O quarto dia das prévias do Demo Sul acabou há pouco. Cheguei lá cedo e ainda não sabia direito o que fazer. Começo, né? Sempre assim, todo mundo começa a se conhecer, se habituar ao ambiente e, nesse caso da cobertura colaborativa, vão descobrindo como tudo funciona e meio que “constroem” uma forma de trabalhar.
E foi assim. A gente sempre se pergunta por onde começa. O jeito foi descer e conversar com as bandas, já que ainda era cedo e ninguém ainda tinha subido ao palco. Tinha esse pessoal com um sotaque carregado, os Festenkóis, de Belo Horizonte. Eles vieram de carro. Viajaram um tempão, chegaram cansados, gravaram entrevista (aqui, ó), fizeram um show enérgico (e a baixista em cima de um belo salto), se cansaram mais ainda e assistiram as duas bandas que tocaram depois deles enquanto conversavam com a gente.
E foi assim. A gente sempre se pergunta por onde começa. O jeito foi descer e conversar com as bandas, já que ainda era cedo e ninguém ainda tinha subido ao palco. Tinha esse pessoal com um sotaque carregado, os Festenkóis, de Belo Horizonte. Eles vieram de carro. Viajaram um tempão, chegaram cansados, gravaram entrevista (aqui, ó), fizeram um show enérgico (e a baixista em cima de um belo salto), se cansaram mais ainda e assistiram as duas bandas que tocaram depois deles enquanto conversavam com a gente.
A outra banda de fora de Londrina era a Midnight Sisters, que toca um som puxado pro rock clássico, tem um vocalista que me remeteu ao Mick Jagger – lembrando que eu tenho lá meus graus de miopia – e um baixista que solta bombinhas no palco. Conversando com os caras, eles contaram que pode ser mais difícil passar das prévias quando tem três bandas de Londrina na jogada – e o pessoal daqui trouxe uma penca de amigos e fãs pra votar. Até esta madrugada, Midnight Sisters era uma banda praticamente desconhecida pro pessoal aqui da terra vermelha. Não é mais. Quem foi pra pista dançar o som dos caras não me deixa mentir.
E as bandas Londrinenses. A noite começou com os Locodillos (aqui tem um vídeo do show de hoje), formada por caras mais novos que as outras bandas, pelo menos aparentemente. Gostei do que eu ouvi do nosso QG lá na parte de cima do Alona, enquanto descobria como subir um áudio – o dos Festenkóis – no Sound Cloud, que é a plataforma que usamos pra isso por aqui. Rolou até um cover de I am the Walrus, dos Beatles.
Também perdi quase todo o show do Flat Black Pack, mas depois rolou uma conversa bem legal com eles. Os caras têm umas influências country – um deles fez questão de ressaltar que não tem nada com sertanejo e você pode escutar isso aqui – e o som também tem a ver com motociclismo.
O último show foi do Igor Diniz and the Traitors. O Igor toca na banda New Ones, aqui de Londrina, mas nas prévias ele veio com esse projeto solo. O som é um punk rock clássico misturado com glam rock, com direito a cover de Undertones e Ramones (que eu dancei sozinha enquanto todos os meus amigos da colaborativa já estavam cansados, mas sou suspeita pra dizer qualquer coisa porque Teenage Kicks é uma das minhas músicas preferidas). Também encheu a pista, logo depois de um intervalo que deu a impressão de que todo mundo ia embora.
E nessa de fazer a pergunta clássica – aqui, eufemismo pra clichê, é verdade – sobre quais são as influências das bandas, todas respondem que além das influências maiores, cada integrante tem seu gosto pessoal que acaba interferindo no som. E é por isso que subiram ao palco cinco bandas de rock totalmente diferentes, que carregaram pro Alona um público diversificado. Uma boa mistura de vários estilos.
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