Chegar em casa, às três da manhã, de um evento de rock que durou quatro horas, me faz sentir algo como um grande formigamento na cabeça ou um caminhão atropelando as pernas. De repente parece que a noite ficou silenciosa - e eu passei a ouvir um zunido que não existia - o quarto parece claro demais e a fome me leva a concluir que a noite, bom, a noite foi boa o bastante pra minar todas as minhas energias. E mesmo assim a euforia continua lá, louca pra ouvir aquela versão de Pet Sematary outra vez, pra fazer mais e mais fotos, postar mais e mais textos, publicar - onde for - as minhas impressões e, claro, devorar obstinadamente cada novo post dos colegas colaboradores.
Cobertura colaborativa é isso, esse gosto de quero mais. Que não sai da boca. Que faz a galera voltar pra casa cantando "Cafezinho com Açúcar" e discutindo incansavelmente se uma banda merecia mais que outra, ou se você foi justo votando na banda Tal e não na banda Qual. Cobertura colaborativa é isso, não se conter, chegar em casa e escrever simplesmente porque sabe que, se tem tanta impressão borbulhando de sobra na cabeça, é porque ainda não colaborou tudo o que podia. Cobertura colaborativa é, inclusive, fritar o tempo todo sobre o significado "dessa tal de cobertura colaborativa" ou no "Por que ninguém pensou nisso antes?". Eu também não sei.
De qualquer forma, para alegria geral da nação, o sabadão ta aí que é pra não deixar ninguém na vontade. Tem mais prévia, mais cobertura colaborativa, mais A Lona, e mais rock'n roll com Igor Diniz (Londrina), Locodillos (Londrina), The Midnight Sisters (SP), Festenkois (Belo Horizonte) e Flat Black Pack (Londrina). Porque, Pelo rock, ninguém perde por esperar.
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