Encontrei um argentino na plateia. Que veio falar em espanhol comigo. Meu espanhol, sabe né? Anda ali, do lado do meu inglês, que caminha bem pertinho do meu francês.. Enfim. A gente não se entendia, mas conversava. Bem como o público não entendia tanto assim o inglês dos Mitchs, mas obedecia cada pequena ordem. Mãos pro alto, respostas de prontidão, "nanana" e nanana do lado de cá do palco. Os caras mal falam português e conversaram com o público mais até que o Mombojó, bem mais eu diria.
O público respondeu, acendeu isqueiros e eu ainda não sei se achei, aqui, alguém mais contente que o Marcelo. Também pudera, eu estaria soltando faíscas caso fosse eu uma das responsáveis pela vinda dessa banda tão... INACREDITÁVEL ao Festival.
O show vai chegando ao fim, mas as luzes ainda não se acenderam, a galera ainda não deixou o salão do hotel e eu? Eu quero mais! Quero que esse show não acabe. Que a gente não pare de dançar. De cantar as músicas que vem direto de um país frio e chacoalham a gente, com surpresa, com gosto. Eu quero que o Mitch & Mitch mude pro Brasil. Que eles não vistam blusa nunca mais. Que a pele branca desse poloneses fique dourada com o sol tropical. Vai, Mitch & Mitch, fica pra sempre? Fica, que há tempos eu não via um show assim, que há tempos eu não dançava desse jeito. Fica, que há tempos eu não tinha achado uns Mitchs tão bons pra chegar a pedir assim: fica!
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