23/10/2010

Pato aqui Pato a colá

Fim. Ai, é muito doído pensar assim! A décima edição do festival Demo Sul chegou ao fim ontem (ou já era hoje?), com um show que se costurou na memória de todo mundo, e que ninguém vai esquecer.

Desde o começo do dia eu só ouvi palavras doces a respeito da Fernanda Takai, teve colaborador que até chamou ela de Fer, de Nanda. Intimidade... Os colaboradores foram muitíssimo bem tratados, e o que tem de banda (até que passou pelo Festival) que merecia uma lição com o Pato Fu, ah não tá no gibi!

A Fernanda Takai deu entrevista durante a passagem de som, posou pras fotos e, depois do show, lá pelas tantas da madrugada (quando até eu já estava caindo pelas tabelas) recebeu vários fãs no camarim. Eu não entrei, não deu, mas a Andressa, que é fã da banda, saiu com um sorriso maior que a cara dizendo que "meeeeeeeeeu, a Fernanda Takai me abraçou!". muito bonitinho de ver.

O show, como eu suspeitava, foi um compacto dos dezoito anos da carreira da banda. Foi de "Ando meio desligado" até a "Canção pra você viver mais"(que por pouco não me arranca lágrimas), passou por "Mamãe ama meu revólver", e aquela que, segundo a Fernanda, é a música mais fofinha que o Pato Fu tem: "Não foi dessa vez, mas pode ter certeza, mal posso esperar.." é.

O show teve uns probleminhas técnicos porque, segundo o Ulhoa, "O Pato Fu é uma banda escrava da tecnologia". O problema foi o CLICK do baterista e, enquanto o click do baterista não voltava, a Fernanda tocou uma música sobre a barata, assim, gogó e violão, sem o click.
O que eu ouvi de suposição a respeito do tal do click, não dá nem pra contar: "Ah, deve ser alguma coisa que a banda anterior estragou", "É o retorno que o baterista não tá recebendo", "É aquele filme com o controle universal". Não, gente, o click é o que rege a sincronia da banda. De uma forma bem simplificada a Fernada Takai contou ao público que, ao invés do baterista bater as baquetas no ar, quem dá o início da música é o click. Eu imagino que isso deva ser tipo um ponto no ouvido dos integrantes da banda, que também marca as altas e baixas, as entradas e saídas de instrumentos. Não sei bem também, nunca tinha ouvido falar do Click.

Mas ao fim tudo deu certo. Pra nossa sorte. A Banda voltou, falou sobre os seis anos sem Pato Fu em Londrina, tocou, cantou, dançou. E a performance da Fernanda foi a coisa mais bonita que eu já vi, cheia de gestos: Filho, panela, disco music, bebê, eu acho até que entendi a música em japonês, porque ela parecia mesmo determinada a ilustrar tudo o que cantava, sem que isso parecesse uma coreografia, por favor.

O Show, infelizmente, não teve bis. E muita gente culpou a plateia que, disseram, não pediu o suficiente. Mas, bom, o show teve direito a camarim, fã presenteado com abraço, com setlist do show autografada pelo casal Pato Fu. A minha maior tristeza foi mesmo a escassez de música de brinquedo. Eu passei a semana imaginando pianos e xilofones pequenininhos. Mas ainda assim eu não tenho ressentimentos, o show foi maravilhoso, indescritível em palavras, realmente fechou o Festival com chave de ouro. E acho que, na verdade, essa é que é a minha tristeza maior: O Festival, minha gente, terminou, mas de um jeito lindo, o mais bonito que a gente podia querer ou imaginar!

Um comentário:

Andreza Pandulfo disse...

minha cara tá menor que o sorriso até agora...acho que vai ficar a semana toda na verdade...hehehehehhe...
ela é linda...o john é lindo...o ricardo e o lulu ficaram todo tímidos no cantinho (e eu tbm ganhei autógrafo deles =])...lindos tbm!! só não vi o xande...=/
mas eu concordo com vc, isa...
demosul nos deixou órfãos, mas terminou da forma mais linda do mundo...e já ficou uma certa ansiedade pra 11ª edição..
parabéns pra galera da organização!! e parabéns também, claro, pra equipe colaborativa!!deram um show tão bom qto o dos palcos (frase brega porém verdadeira..hehehehe)...