Entre a forte tendência atual de bandas adeptas ao estilo psychobilly em penderem para o lado melódico, as bandas Sick Sick Sinners e The Silver Shine nadam contra a maré e arriscam o som num psycho mais pesado, que remete ao clássicão do estilo. Uma é húngara. A outra é brasileira. Mas ambas parecem beber da mesma fonte e apostar na fórmula power trio + baixo acústico + som pesado.
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| Foto: Ivan Nishi |
A primeira a se apresentar foi a banda curitibana Sick Sick Sinners que, ainda que tenha pouco tempo de estrada – a banda surgiu em 2005 – carrega na bagagem muita produção: turnês internacionais, EP’s e discos. As músicas trazem uma pitada de punk ao estilo psychobilly. O que motivou parte do público a arriscar vários “moshesinhos” frente ao palco durante o decorrer do show. Gostei da maneira como os integrantes dão a alma na performance! Confira aqui uma entrevista com os caras que a Marina fez pra gente ouvir.
Em seguida foi a vez de a banda húngara The Silver Shine mostrar para o que veio. A princípio o que mais chama a atenção na banda é a presença feminina (saia a meia arrastão são sempre atrativos ao público masculino), mas não é só isso. O que mais rouba a cena é o fato de ser ela quem doma as cordas do baixo acústico – além de cantar! A banda segue basicamente a mesma linha dos caras da Sick Sick Sinners. Levantaram o público, mandaram covers de Tainted Love e Are You Gonna Be My Girl e fizeram um show extraordinário. Gostei muito.
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| Foto: Ivan Nishi |
Agora quem prepara as baquetas para a próxima apresentação é a banda da terra de Caetano: Vendo 147. Os bahianos trazem ao palco dois bateristas tocando ao mesmo tempo. É esperar pra ver!
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