22/10/2010

Antes tarde do que nunca II

Lá vem mais fotitas em tempo nada real. Estas aí são do making of dá tão temida/esperada/polêmica entrevista com o Mombojó.

Enquanto o Gui ajeitava a câmera, checava os microfones e trocava uma idéia com o Gabriel, alguns - ou melhor, algumas - fãs esperavam pelos pernambucanos. Uma delas, a Paula, exibia orgulhosa a playlist do show que pegou ou ganhou de alguém. Tirei um sarrinho dela que tava pagando de tiéte, mas ela nem se afetou, heheh. "Sou tiéte mesmo! Ah, meu! Eu adoro os caras faz muito tempo! Eles são muito bons!".

E são mesmo! Um sopro para música brasileira. Uma banda que eu, com muito orgulho, vou apresentar para alguns amigos gringos que pensam que no Brasil só toca funk e samba.

Voltando para o making of... Já durante a entrevista, a cada pergunta que a Tati O. fazia, os olhares dos colaboradores se cruzavam pelo hall do Sumatra, todos curiosos esperando as respostas dos caras. Eu tava pagando pra ver (olha só que futriqueira) como os caras iriam justificar aquele mal humor todo. Era cansaço, gente, era cansaço! Era aniversário do tecladista e, aí, sacumé... muita comemoração e tal.

Enfim, durante o show eu estava conversando com a minha colega do espanhol e fã do Mombojó, a Estela, e ela mandou a real. "É... ouvi falar que os cara são meio #@$* mesmo. Mas, meu, eu curto o som dos caras, eles mandam bem pra caramba no palco e, pra mim, é isso que importa".

O meu namorado também curte o som do Mombojó, mas para ele faltou aquilo que o Mitch & Mitch transbordou: interação, presença de palco e carisma. "Esse tipo de festival é pra proporcionar às pessoas algo que eles não vão ter em um show normal. É a interação, sabe, contato com a galera. Se eles [Mombojó] tão tocando aqui, mesmo tocando música boa, tem que ter isso, sabe?".

Sei. Bom, fato é que a entrevista da Tati (em breve o vídeo!), o áudio da Marina (que nos abandonou :/), texto da Thamiris (leiam!) e outros posts de toda a galera captaram vários lados da moeda e esclareceram alguns pontos, deixando os próprios fãs decidirem o que pensam disso. Isso sim é mídia livre, hein, colaborativa! Que orgulho!



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