Simpósio traz a Londrina Fernando Rosa e
Paulo André, para abordar o tema música independente
No dia 10 de outubro,
ás 14h, no Departamento de Música e Teatro do CECA, na Uel, aconteceu o X
Simpósio de Música Independente, com a participação de Paulo André de Recife
(PE) e Fernando Rosa (RS).
Fernando Rosa,
conhecido como Senhor F, é referência no rock alternativo e jornalismo musical,
visitou a cidade de Londrina pela primeira vez, por intermédio do Festival Demo
Sul, mas já acompanhava algumas músicas da cidade. Acredita-se que atualmente
há mais bandas de rocks do que há 30 anos atrás, graças a mudança de padrão e
ao baixos custos de divulgação.
Atualmente à uma
ampla produção cultural, que está se tornando cada vez mais dispersa. Fernando Rosa
busca através de ser portal, ‘Senhor F’, divulgar, promover e integrar a
produção musical independente brasileira e iberoamericana, além de produzir um
olhar objetivo e único dessa geração. Desde o inicio o portal, trata-se de
temas relacionados ao resgate da história do rock brasileiro, o estímulo à
produção independente e a busca da integração da música latino americana.
Segundo Senhor F, é
preciso trabalhar com artistas nacionais, porque a renovação está lenta, frágil
e a qualidade está cada vez mais inferior às gerações anteriores. “As pessoas estão se dando conta que precisam
voltar a ouvir música, a produzir músicas e compreender essa época”, afirma
Fernando Rosa
Afirma Fernando Rosa,
que para criar um festival é necessário que tenha relações francas,
viabilizando uma relação de intercâmbio cultural, sendo um dos motivos para que
os festivais sobrevivam a essas décadas.
Outra participação no
X Simpósio de Música Independente foi o curador e um dos produtores do Abril
Pro Rock do Recife (PE), Paulo André. Presenciou o surgimento do rock funk
pesado, como a banda Red Hot Chilli Peppers e Trash Metal, além de acompanhar a
movimentação musical de várias bandas de rock famosas nos Estados Unidos.
Paulo André afirma
que ainda somos um país de música Mpb, Bossa Nova e Samba, sendo um dos maiores
mercados músicas atualmente no Brasil, assim tornando o espaço no mercado
musical pequeno para o rock no país. No entanto, o restante do mundo produz rock,
tornando grande a competitividade entre bandas no exterior. Segundo Paulo
André, o caminho internacional é um caminho amplo, mas o desafio é entrar no
mercado.
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