E o que acontece é que, essa noite, sai do Alona uma outra Isabela. Porque, amarradíssima nesse tal de rock instrumental, renovei minha opinião.Opinião que agora bate os pés e balança os quadris entendendo que o rock, ah, o rock também está onde não estiver a vóz doce da Babi Jaques, o "dadaísmo" do Cérebro ou a poeticidade dos Cães sem Dono.
O rock também está onde a voz não é privilégio do vocalista, onde a voz acaba sendo o resultado final, o todo, o conjunto. Baterias, guitarras de base, de solo, baixos e contra-baixos,sax, somados aos aplausos e assovios da plateia. E a platéia que dança, e viaja da décima edição do Demo Sul pra décadas tipo 60, 70... Dançando o tchá tchá tchá e flertando com os já amantes do som!
Sabe de que eu estou falando? Da abertura do Demo Sul número 10. Que, em dois palcos, trouxe diversidade e, vale dizer, uma viagem no tempo que começou, não sei se no blues "sem dono" ou no retrô siciliano, passou por um "futuro eletrônico" e fechará a noite assim, com um quê de anos dourados.
Parabéns Demo Sul, cães sem dono, sicilianos, cérebros, camarones, elefantes e búfalos. Eu posso dizer que, sendo isso uma prévia do que vem pela frente, a décima edição do festival é - e deve ser - sucesso garantido com rock de primeiríssima qualidade.
2 comentários:
Mais um dos seus textos sensoriais, ou seriam, sensacionais? Também não sei, pode ser os dois, tanto faz neste caso.
(:
Que é isso. Fico sem jeito assim. Obrigada, Gabe. Seus comentários só me animam mais pra cobertura. (:
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